Objeto da Proposta: Manter os projetos de apoio à produção familiar no município de Juruti, com a meta de ao final do contrato os produtores estejam aptos a gerir seus projetos (produção e comercialização) de forma autônoma.
Apresentação:
A presente proposta foi elaborada com o intuito de implementar o serviço de gerenciamento e acompanhamento de projetos de apoio à produção familiar no município de Juruti-Pa, no âmbito do Programa de Controle Ambiental (PCA), nas Comunidades de Galiléia, Grupo Popom, Nova Esperança, Pau D`Arco, Jauari, Três Vistas, Muirapinima, Monte Carmelo, Monte Moriá, Juruti Açu, Boa Esperança, Boa Vista do Capitão, Capitão Ingrácia, Novo Horizonte, Maravilha, Lago Preto, Santa Terezinha, Café Torrado, Santo Hilário, Jabuti, Fé em Deus I, Cipó, Ingrácia, Jararaca, Ouro Preto (Café Torrado), Fé em Deus e São Braz. Esta proposta busca ainda, ampliar a participação dos produtores nos processos de desenvolvimento local, aumentando o leque das alternativas familiares de trabalho e renda, sob a ótica da sustentabilidade ambiental, econômica e social. A execução desta proposta contará com a parceria do Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia da Universidade Federal do Pará (POEMA/UFPA) e da ONG Bolsa Amazônia.
A iniciativa ora apresentada tem como objeto central de manutenção dos projetos produtivos, assistência técnica das atividades de produção e de organização social, alcançando a sustentabilidade sócio-ambiental, através da gestão dos empreendimentos familiares e comunitários, a partir de iniciativas já implantadas como a horta familiar; sistemas agroflorestais; a piscicultura; entre outros, voltados para a promoção da segurança alimentar, geração de acupação e renda as famílias beneficiadas.
Buscando a consolidação das atividades produtivas que venham contribuir para a segurança alimentar, geração de ocupação e renda. O Instituto Vitória Régia, a partir da execução de projetos voltados para agricultura familiar no Estado do Pará, tem identificado os principais gargalos para a implementação do desenvolvimento local em comunidades rurais na Amazônia, com as seguintes realidades: Inadequação ambiental das formas de trabalho e produção; Baixa capacidade de investimento financeiro próprio das produtoras; Incipiente beneficiamento da produção pelas produtoras; Ausência de divulgação dos produtos locais nos mercados; Não-organização das produtoras para a comercialização dos produtos; Restritas oportunidades de trabalho e renda das famílias rurais;
Com base nas informações contidas no Escopo do Serviço de Gerenciamento de Projetos de Apoio à Produção Familiar - Mina Juruti (versão – 29/SET/2009) e das entrevistas com os produtores realizadas através da visita de campo nas comunidades (30/11/2009), buscou-se identificar as ações destinadas a manutenção e acompanhamento dos projetos nas comunidade (ver quadro abaixo).
Ações | Município | Comunidade | Nº de participantes | Período | Resultados |
Realizar estratégias de gerenciamento, acompanhamento e transferência de conhecimentos que possibilitem a consolidação de processos de desenvolvimento sustentável dos projetos abrangidos pelo Programa de Controle Ambiental – PCA/ALCOA. | Juruti / PA | Galiléia, Grupo Pompom, Nova Esperança, Pau D'Arco, Jauari, Três Vistas, Muirapinima, Monte Carmelo, Monte Moriá, Juruti Açu, Boa Esperança, Boa Vista do Capitão, Capitão Ingrácia, Novo Horizonte,Maravilha, Lago Preto, Santa Terezinha, Café Torrado, Santo Hilário, Jabuti, Fé em Deus I, Cipó, Ingrácia, Jararaca, Ouro Preto (Café Torrado), Fé em Deus e São Braz | 260 | 02/2010 a 02/2011 | -Participação efetiva dos produtores na execução dos projetos e em instrumentos políticos, sociais e econômicos do nas comunidades, entidades locais e do município; -Aumento das oportunidades de trabalho e renda em condições não-penosas e sustentáveis em termo ambientais, econômicos e sociais; -Ampliação da segurança alimentar; -Diversificação da produção familiar, ampliando a segurança contra eventuais riscos da atividade agroextrativista; -Inserção de produtos da agricultura familiar das mulheres produtoras em mercados mais vantajosos; -Dessazonalização da renda familiar, distribuindo-a melhor ao longo do ano, em virtude da diversificação produtiva; -Ampliação da consciência ambiental e associativa dos produtores agroextrativistas, com reflexos positivos na auto-estima, no destino coletivo e na gestão dos recursos naturais e do ambiente local. |
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